Crónica 16.ª
26 de abril de 1974: o país respirava liberdade. Após a ditadura eis que surge o sonho de um país livre, democrático, capaz de dar voz a todos aqueles que contribuíram com o seu trabalho, com a sua luta, a sua vida, para a democracia.
A liberdade de expressão, de reunião, de manifestação, a sindical dá voz a um povo e aos seus anseios. Dá voz a todos aqueles que, antes silenciados pelo medo, podem agora dizer o que querem para o país, como o querem, dá a oportunidade de serem ativos, críticos e empenhados na construção e implementação de um sistema democrático. Traz os direitos dos trabalhadores para o plano da reivindicação, da igualdade, da justiça de quem trabalha ser remunerado de forma justa pelo que faz.
O direito ao trabalho, à educação, à saúde, à cultura, são valores chave do desenvolvimento social e factores estruturantes de um país que ficam, hoje, muito longe do sonhado e do desejado.
Construiu-se o ideal mas não se implementou na totalidade.
Dos cortes na cultura, nos direitos dos trabalhadores, na degradação do Serviço Nacional de Saúde e da Escola Pública são indicadores de que os ideais de abril de 74 ainda não foram cumpridos.
Em 45 anos a construção de uma democracia, de um estado social continua a ser feita de lutas: luta pelo direito à habitação, à reforma, à justiça, à igualdade de direitos. Manifestamo-nos por um estado social universal, pelo direito à escola, à pensão, ao trabalho. Manifestamo-nos por igualdade de oportunidades e direitos, por avanços em vez de recuos, por um futuro.
O 25 de abril deu expectativas de mudanças políticas, sociais e humanas, representando a salvação das circunstâncias a que ditadura nos confinou, a felicidade colectiva de “um dia inicial inteiro e limpo” como escreveu Sophia.
Há que reflectir se não será necessário definir um outro rumo, um rumo mais social e menos financeiro: como refere João Fraga de Oliveira - Mais, muito mais, igualdade social, mais e melhor e Saúde Pública, ou seja, mais e melhor Serviço Nacional de Saúde, mais e melhor Escola Pública, melhor e mais Justiça. Melhores condições de emprego e de trabalho, pois são centrais e transversais nas condições de vida. Mais e melhor segurança e inclusão social.
Os ideais de abril não podem morrer, há que construir um futuro democrático, de igualdade, por isso:
25 de abril SEMPRE!
A liberdade de expressão, de reunião, de manifestação, a sindical dá voz a um povo e aos seus anseios. Dá voz a todos aqueles que, antes silenciados pelo medo, podem agora dizer o que querem para o país, como o querem, dá a oportunidade de serem ativos, críticos e empenhados na construção e implementação de um sistema democrático. Traz os direitos dos trabalhadores para o plano da reivindicação, da igualdade, da justiça de quem trabalha ser remunerado de forma justa pelo que faz.
O direito ao trabalho, à educação, à saúde, à cultura, são valores chave do desenvolvimento social e factores estruturantes de um país que ficam, hoje, muito longe do sonhado e do desejado.
Construiu-se o ideal mas não se implementou na totalidade.
Dos cortes na cultura, nos direitos dos trabalhadores, na degradação do Serviço Nacional de Saúde e da Escola Pública são indicadores de que os ideais de abril de 74 ainda não foram cumpridos.
Em 45 anos a construção de uma democracia, de um estado social continua a ser feita de lutas: luta pelo direito à habitação, à reforma, à justiça, à igualdade de direitos. Manifestamo-nos por um estado social universal, pelo direito à escola, à pensão, ao trabalho. Manifestamo-nos por igualdade de oportunidades e direitos, por avanços em vez de recuos, por um futuro.
O 25 de abril deu expectativas de mudanças políticas, sociais e humanas, representando a salvação das circunstâncias a que ditadura nos confinou, a felicidade colectiva de “um dia inicial inteiro e limpo” como escreveu Sophia.
Há que reflectir se não será necessário definir um outro rumo, um rumo mais social e menos financeiro: como refere João Fraga de Oliveira - Mais, muito mais, igualdade social, mais e melhor e Saúde Pública, ou seja, mais e melhor Serviço Nacional de Saúde, mais e melhor Escola Pública, melhor e mais Justiça. Melhores condições de emprego e de trabalho, pois são centrais e transversais nas condições de vida. Mais e melhor segurança e inclusão social.
Os ideais de abril não podem morrer, há que construir um futuro democrático, de igualdade, por isso:
25 de abril SEMPRE!
Caixa Alta, Rádio Castrense
Cristina Ferreira, 26/04/2019